Sobre
Quem Sou
Escrevo, pela liberdade de imaginar. Por vezes, recorro ao pormenor, num tom persistente e apaixonado, que se torna num vício. Mas, a melhor coisa da escrita é o trabalho de sapa feito em silêncio, os preliminares, mais do que colocar uma palavra à frente da outra.
Sou uma Vénus doméstica, sem eros de carochinha. Sei mudar de cor, sei ficar farta dos planos e sei ficar farta de ficar. Sou um misto de engenho e curiosidade, cheia de imperfeições. Acho o talvez, mais sedutor e cativante do que aquilo que se faz sempre no momento certo com a mesma rede segura. Sem desvario, sem desmesura.
Tenho um riso hilariante, semi-divertido, e semi-magoado. Acho a beleza obscenamente suportável e a inteligência a maior das diversões.
Sem querer tudo, quero as coisas que se sucedem.